sexta-feira, 27 de maio de 2011

Sou uma bruxa...





Sou um Bruxa
Com rimas e razões.
Sou mutável como as estações.
A Lua e minha mãe.
E o Sol é o meu pai.
Junto a Deusa Terra componho o uno.
Sou uma Bruxa, uma criança Pagã.
O espírito livre da Mãe Natureza.
Cresce dentro de mim.
Flui por dentro de mim.
Enrodilhando-me como uma corda enfeitiçada,
Encantado cada sonho que tenho acordada.
Respiro o ar da liberação,
Ardo com o fogo da transformação,
Bebo a água da criação.
A magia da terra é minha conjuração.
Sou uma Bruxa da sombra e da luz,
Das Brumas de Avalon e do vôo do corvo.
Sou uma Bruxa que tem orgulho disso reconhecer,
Pois a alma de uma Bruxa
Não pode nunca morrer.

(Gerina Dunwich)


 Gerina Dunwinch é sem duvida uma das minha autoras preferidas quando o assunto é magia.
 Nascida em 27 de dezembro de 1959 em Illinois, descobriu ainda criança que possuia poderes psíquicos e a habilidade de se comunicar com espíritos desenvolvendo interesse pelo mundo oculto. 
 Foi apresentada a Bruxaria no verão de 69 por um membro da familia, e desde então tem dedicado sua vida a levar o conhecimento da Arte ao grande publico. Apesar de ser estudiosa de varia tradições segue o caminho da Bruxaria Tradicional, estando também envolvida com pesquisas paranormais e "caça a fantasma".  
  É a sacerdotiza do Coven Mandragora, coordenadora da organização educacional "Wheel of Wisdom School" e criadora do "Pagan Poets Socity", um circulo literário para escritores e editores de poesia pagã.

  

sábado, 14 de maio de 2011

Adeus meu amor!!!!!!!!!




James Blunt - Goodbye My Lover


 Did I disappoint you or let you down?

Should I be feeling guilty or let the judges frown?

'Cause I saw the end before we'd begun,

Yes I saw you were blinded and I knew I had won.

So I took what's mine by eternal right.

Took your soul out into the night.

and may be over but it won't stop there,

I am here for you if you'd only care.

touched my heart you touched my soul.

you changed my life and all my goals.

And love is blind and that I knew when,

My heart was blinded by you.

I've kissed your lips and held your head.

Shared your dreams and shared your bed.

I know you well, I know your smell.

I've been addicted to you.

Goodbye my lover.

Goodbye my friend.

You have been the one.

You have been the one for me. (bis)

I am a dreamer but when I wake,

You can't break my spirit - it's my dreams you take.

And as you move on, remember me,

Remember us and all we used to be

I've seen you cry, I've seen you smile.

I've watched you sleeping for a while.

I'd be the father of your child.

I'd spend a lifetime with you.

I know your fears and you know mine.

We've had our doubts but now we're fine,

And I love you, I swear that's true.

I cannot live without you.

Goodbye my lover.

Goodbye my friend.

You have been the one.

You have been the one for me.

And I still hold your hand in mine.

In mine when I'm asleep.

And I will bear my soul in time,

When I'm kneeling at your feet.

Goodbye my lover.

Goodbye my friend.

You have been the one.

You have been the one for me.

I'm so hollow, baby, I'm so hollow.

I'm so, I'm so, I'm so hollow.


* Tem momentos na vida da gente que apenas a música pode expressar o que sentimos...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Simplesmente Carioca!!!!!!!!


CARIOCA, como se sabe, é um estado de espírito: o de alguém que, tendo nascido em qualquer parte do Brasil (ou do mundo) mora no Rio de Janeiro e enche de vida as ruas da cidade.

A começar pelos que fazem a melhor parte sua população, a gente do povo: porteiros, garçons, cabineiros, operários, mensageiros, sambistas, favelados. Ou simplesmente os que as notícias de jornal chamam populares: esses que se detêm horas e horas na rua, como se não tivessem mais o que fazer, apreciando um incidente qualquer, um camelô exibindo no chão a sua mercadoria, um propagandista fazendo mágicas. A improvisação é o seu forte, e irresistível a inclinação para fazer o que bem entende, na convicção de que no fim da certo — se não deu é porque não chegou ao fim.

E contrariando todas as leis da ciência e as previsões históricas, acaba dando certo mesmo porque, como afirma ele, Deus é brasileiro — e sendo assim, muito possivelmente carioca.
Pois também sou filho de Deus — ele não se cansa de repetir, reivindicando um direito qualquer. Que pode ser pura e simplesmente o de dar um jeitinho, descobrir um ‘macete’, arranjar lugar para mais um. 

Toda relação começa por ser pessoal, e nos melhores termos de camaradagem. Para conseguir alguma coisa em algum lugar conhece sempre alguém que trabalha lá: procure o Juca no primeiro andar, ou o Nonô, no Gabinete, diga que fui eu que mandei. Até os porteiros, serventes ou ascensoristas têm prestigio e servem de acesso aos figurões. Todo mundo é ‘meu chapa’, ‘velhinho’, ‘nossa amizade’. Todos se tratam pelo nome de batismo a partir do primeiro encontro. E se tornam amigos de infância a partir do segundo, com tapas nas costas e abraços efusivos em plena rua, para celebrar este extraordinário acontecimento que é o de se terem encontrado.

A maioria dos encontros é casual, e em geral em plena rua — pois ninguém resiste às ruas do Rio: a gente se vê por ai, quando puder eu apareço. Os compromissos de hora marcada são mera formalidade de boa educação, da boca para fora. Mesmo estabelecido, de pedra e cal, há uma sutileza qualquer na conversa, que escapa aos ouvidos incautos do estrangeiro, indicando se são ou não para valer. Na linguagem do carioca, ‘pois não’ quer dizer ‘sim’, ‘pois sim’ quer dizer ‘não’; ‘com certeza’, ‘certamente’, ‘sem dúvida’ são afirmações categóricas que em geral significam apenas uma possibilidade.

Encontrando-se ou se desencontrando, como se mexem! As ruas do Rio, mesmo em dias comuns, vivem cheias como em festejos contínuos. Todos andam de um lado para outro, a passeio, sem parecer que estejam indo especialmente a lugar nenhum. As esquinas, as portas dos botequins e casas de comércio, os shopping-centers cada vez mais numerosos, todos os lugares, mesmo de simples passagem, são obstruídos por aglomerações de pessoas a conversar em grande animação.

E como conversam! Falam, gesticulam, cutucam-se mutuamente, contam anedotas, riem, calam-se para ver passar uma bela mulher, dirigem-lhe galanteios amáveis, voltam a conversar. Ninguém parece estar ouvindo ninguém, todos falam ao mesmo tempo, numa seqüência de gargalhadas. Em meio à conversa, um se despede em largos gestos e se atira no ônibus que se detém para ele fora do ponto, a caminho da Zona Sul.

Copacabana, Arpoador, Ipanema, Leblon — praias cheias de cariocas, como se todos os dias da semana fossem domingos ou feriados. Espalhados na areia, ou andando no calçadão, se misturam jovens e velhos de calção, mulheres em sumárias roupas de banho, gente bonita ou feia, alta ou baixa, magra ou gorda, na mais surpreendente exibição de naturalidade em relação ao próprio corpo de que é capaz o ser humano.

Do Leblon em diante, convém por hoje não se aventurar: São Conrado, Barra, Jacarepaguá, Floresta da Tijuca — o dia não terá mais fim. Em vez disso, se o visitante, depois de se deslumbrar com a Lagoa Rodrigo de Freitas, dobrar uma esquina do Jardim Botânico, Botafogo ou Flamengo, de repente se verá numa rua sossegada, ladeira acima, com casarões antigos cobertos de azulejos que o atiram aos tempos coloniais. Laranjeiras, Cosme Velho — uma viela tortuosa o conduz a um recôndito Largo do Boticário, de singela beleza arquitetônica, que faz lembrar Florença.

Se o visitante subir esta outra rua, logo se verá cercado de verde por todos os lados, à sombra de frondosas árvores onde cantam passarinhos e esvoaçam borboletas — podendo até mesmo surpreender num galho as macaquices de um sagüi.

E do alto do morro, verá a paisagem abrir-se a seus pés, exibindo lá embaixo a cidade inteira, do Corcovado ao Pão de Açúcar, entre montanhas e o mar. Depois de admirá-la, sentirá vontade de integrar-se a ela, regressar ao bulício das ruas e ao excitante convívio dos cariocas.

A partir deste instante estará correndo sério risco de ficar no Rio para sempre e se tomar carioca também. 



* Crônica do escritor e jornalista Fernando Sabino (1923-2004) extraída de "Livro aberto" Ed, Record 2004
Esse texto também se encontra no blog Diário do Rio:
 http://diariodorio.com/quem-o-carioca-texto-de-fernando-sabino/

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Calor do inferno!!!!!



E ai pessoas estou voltando a ativa no bloguim, peço desculpas pela falta de atualizações e isso se deve por 2 motivos: O primeiro é minha falta de paciência (n me orgulho disso), não tenho muito saco e esse lance de blog dá um certo trabalho que eu as vezes eu não quero ter. Pensar no que escrever, como escrever, procurar imagens enfim... não gosto de ver o lance das postagens como um compromisso diário pq nem sempre estou a fim de ficar na frente do PC.
O segundo motivo e posso dizer o mais importante é que moro numa cidade como mostra a foto acima, cuja a sensação térmica chega ao 50º, e, outras palavras o inferno cristão existe e se localiza no Rio de Janeiro. 
PQP como um lugar pode ser tão quente, cara você consegue ter inveja de pote de sorvete pelo simples fato dele estar congelado. É indescritível a sensação de estar morrendo frito ao sair na rua, recomendo a experiência... mas você deve estar pensando " Tá certo louca sua cidade é quente pra kralho, mas o que isso tem a ver com o postar ou não postar no blog?"
A resposta gafanhoto é simples você já pensou em ficar perto de fontes de calor no inferno? É o monitor num calor de 50º se torna uma fonte de calor, sem falar que o calor me irrita, se bem que a humanidade também me irrita... enfim é isso apenas justificando pq não atualizo essa bagaça a um tempão ( me pergunto pq isso interessaria a alguem?)         

domingo, 2 de janeiro de 2011

E chegou 2011!!!!!!!!!!



É isso povo 2011 chegou e com ele novos projetos, novos sonhos, novas metas... todos refizeram suas
listinhas de intenções para o ano, sim aposto que fizeram isso, por mais que saibamos que não cumpriremos
nem a metade.
Independente de termos ou não novos projetos, gostarmos ou não da festa o ano mudou, a vida passou, para alguns dia 31 é apenas mais um dia como outro qualquer, sem nada especial, para outros (e me incluo entre eles) é um momento de ter fé de que tudo pode ser diferente. Renovamos as esperanças, fazemos simpatias, entre outras coisas. 
Não importa qual a sua crença ela vai impedir o roda de girar ela sempre gira, estamos num novo ciclo um bom momento para realmente tentarmos fazer as mudanças que queremos. Então pegue sua lista reflita sobre as mudanças que são realmente possíveis é vá enfrente, afinal é como dizem ANO NOVO, VIDA NOVA.        

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Hold my hand.


[Michael Jackson]

This life don't last forever (hold my hand)
So tell me what we're waitin for (hold my hand)
Better off being together (hold my hand)
Than being miserable alone (hold my hand)

[Both]

Cause I've been there before
And you've been there before
But together we can be alright.
Cause when it gets dark and when it gets cold
We can just hold eachother till we see the sunlight

[Refrão]

So if you just hold my hand
Baby I promise that I'll do all I can
Things will get better if you just hold my hand
Nothing can come in between us if you just hold, hold my, hold my, hold my hand.

[Akon]

The nights are getting darker (hold my hand)
And there's no peace inside (hold my hand)
So why make our lives harder (hold my hand)
By fighting love, tonight.

[Both]

Cause I've been there before
And you've been there before
But together we can be alright.
Cause when it gets dark and when it gets cold
We can just hold eachother till we see the sunlight

[Refrão]

So if you just hold my hand
Baby I promise that I'll do all I can
Things will get better if you just hold my hand
Nothing can come in between us if you just hold my hand

Simplesmente por que amo essa música.... 

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Voltei!!!!!!



Primeiro era vertigem
Como em qualquer paixão
Era só fechar os olhos
E deixar o corpo ir
No ritmo...
Depois era um vício
Uma intoxicação
Me corroendo as veias
Me arrasando pelo chão
Mas sempre tinha a cama pronta
E rango no fogão
Luz acesa, me espera no portão
Pra você ver
Que eu tô voltando pra casa
me ver
Que eu tô voltando pra casa
Outra vez

Às vezes a tormenta
Fosse uma navegação
Pode ser que o barco vire
Também pode ser que não
Já dei meia volta ao mundo
Levitando de tesão
Tanto gozo e sussuro
Já impressos no colchão
Pois sempre tem a cama pronta
E rango no fogão
Luz acesa, me espera no portão
Pra você ver
Que eu tô voltando pra casa
me ver
Que eu tô voltando pra casa
Outra vez

Primeiro era vertigem
Como em qualquer paixão
logo mais era um vicio
me arrasando pelo chão
pode ser que o barco vire
também pode ser que não
já dei meia volta ao mundo
levitando de tesão
pois sempre tem a cama pronta
E rango no fogão
Luz acesa, me espera no portão
Pra você ver
Que eu tô voltando pra casa
me ver
Que eu tô voltando pra casa
Outra vez


http://www.vagalume.com.br/lulu-santos/casa.html#ixzz16QFAGayD